Convidamos a navegar neste mapa interactivo, onde poderá consultar diversos pontos de interesse:
- Ponte Levadiça
- Pano de Muralha e Porta da Praça
- Torreão Central
- Baluarte de Santa Bárbara
- Baluarte de Santo António
- Rosa dos Ventos
- Padrão de Sagres
- Torre Cisterna
- Igreja de Nossa Senhora da Graça
- Ruinas da muralha henriquina, Baluarte e Casernas
- Guarita
- Bateria
- Auditório
- Paiol da Pólvora
- Flora do Promontório Vicentino
Flora do Promontório Vicentino
A Ponta de Sagres representa um aspeto único da excecional diversidade botânica do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Cruzam-se aqui plantas de origem atlântica, mediterrânica e norte-africana. Devido aos solos e clima únicos, o Promontório Vicentino alberga várias plantas que a nível mundial só ocorrem no Algarve, sendo algumas exclusivas de Sagres.
Auditório
Antigo armazém de munições e abastecimentos. Recuperado em 1793, manteve as funções de armazém de artilharia. Em 1840 era utilizado como cavalariça. Na campanha de obras de reconstrução e restauro de 1959/60, foi convertido em auditório, tendo sido feitos aditamentos à sua traça original.
Paiol da Pólvora
Referenciado desde meados do século XVIII. Consolidação das suas ruínas nas campanhas de obras das décadas de 50/60 do século XX.
Bateria
Posição estratégica devidamente preparada para colocação de peças de fogo. Defendia e vigiava a faixa costeira e o acesso à praia da Mareta.
Guarita
Tinha por função o abrigo dos sentinelas. Estruturas como esta localizavam-se nos ângulos avançados das fortificações ou em pontos que permitissem uma boa observação da área circundante.
Ruínas da Muralha Henriquina, Baluarte e Casernas
Os primeiros baluartes da Fortaleza de Sagres foram mandados construir por D. Sebastião, em 1573. São representados no desenho realizado durante o ataque de Francis Drake, em 1587. Da primitiva Muralha Henriquina subsistem apenas indícios, tendo sido a pedra reutilizada na renovação do dispositivo abaluartado. Conservam-se, contudo, vestígios das casernas representadas nas plantas dos séculos XVII e XVIII, e a calçada antiga.
Igreja de Nossa Senhora da Graça
O edifício actual substituiu, provavelmente cerca de 1570, a primitiva Igreja de Santa Maria mandada erigir pelo Infante D. Henrique em 1459. Afectada pelo terramoto de 1755, teve várias intervenções de recuperação e sofreu algumas alterações: à nave e à capela-mor, foram acrescentados a sacristia e o campanário, o qual envolve o local do carneiro/ossário do antigo cemitério paroquial de Sagres.
Torre Cisterna
Provavelmente construída ao tempo do Infante D. Henrique (entre 1443 e 1460) é sistematicamente representada nas cartas, planos e desenhos da Fortaleza de Sagres desde 1587.
Padrão de Sagres
Segue o modelo dos padrões de descobrimento utilizados pelos navegadores portugueses do século XV. Ostenta uma representação do escudo de armas do Infante D. Henrique.
1 – Lambel ou Banco de Pinchar
2 – Pés ou Pendentes
3 – Bordadura
4 – Besante
5 – Escudete
6 – Flor-de-lis
Rosa dos Ventos
Construída com 48 fiadas de pedras, dispostas radialmente num terreiro circular com 50m de diâmetro, esta enigmática construção foi desenterrada em 1919 e, desde logo interpretada como «rosa-dos-ventos», relacionada com a Escola Náutica alegadamente aqui fundada pelo Infante D. Henrique, foi limpa e consolidada em 1959. Outra das teorias apresenta a instalação como um monumental gnómon ou relógio solar, construído no século XVI para estudo e apoio à actividade naval e militar do local.
Baluarte de Santo António
Substituiu um baluarte inacabado do reinado de D. João IV (1640-1656). Foi posto sob a invocação de Santo António, um dos patronos do exército português e padroeiro do 2º Regimento de Infantaria de Lagos por alvará de D. Afonso VI (1668). Tinha funções defensivas através do cruzamento de fogo das suas baterias com as do baluarte de Santa Bárbara.
Baluarte de Santa Bárbara
Posto sob a invocação de Santa Bárbara, padroeira dos artilheiros, substituiu o baluarte inacabado do reinado de D. João IV (1640- 1656). Tinha funções defensivas através do cruzamento de fogo das suas baterias com as do baluarte de Santo António.
Torreão Central
Reconstruído em 1793 por José de Sande Vasconcelos, coronel de engenheiros. Substituiu o torreão de entrada construído no reinado de Filipe I de Portugal (1581-1589) sobre os muros da barbacã henriquina, representada no desenho feito durante o ataque de Francis Drake em 1587. Tinha por função a defesa da entrada principal da Fortaleza, articulando o poder de fogo das suas baterias com o dos baluartes que o ladeavam.
Pano de Muralha e Porta da Praça
Este pano de muralha, adaptado à defesa com armas de fogo, substituiu a primitiva fortificação do século XV. A Porta da Praça, neoclássica, ostenta no frontão um escudo de armas e uma inscrição datada de 1793 com o nome de D. Nuno José Fulgêncio João Nepomuceno de Mendonça e Moura, então governador e capitão-general do reino do Algarve.
Ponte Levadiça
Sobre a Porta da Praça, estava colocado o dispositivo mecânico que permitia manejar, no interior da praça, uma ponte levadiça por correntes. Esta ponte surge representada em plantas da Fortaleza de Sagres a partir de meados do século XVIII. Tinha por função permitir o acesso à fortaleza, vencendo o fosso que antecede a muralha, frente à Porta da Praça.