O total de visitantes dos Monumentos afetos à Direção Regional da Cultura do Algarve com controle de entradas, que incluem a Fortaleza de Sagres, a Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, os Monumentos Megalíticos de Alcalar e as Ruínas Romanas de Milreu, voltou a registar, em 2017, um aumento na ordem dos 19,62%. Foram mais 72.375 visitantes do que em 2016, somando um total de 441.276 entradas.
A Fortaleza de Sagres, que em 2017 completou 20 anos de abertura ao público, assinalou, igualmente, o melhor ano de afluência de visitas, consolidando a sua posição como um dos grandes monumentos nacionais.
Como é natural, nestes espaços patrimoniais, são os estrangeiros quem mais afluem, numa percentagem 82,87% contra 17,13% de nacionais.
Esta tendência foi contrariada nos Monumentos Megalíticos de Alcalar em que o número de nacionais a este lugar (50,90%) supera os estrangeiros (49,10%).
O projeto de dinamização e valorização dos Monumentos – DiVaM –, este ano na sua 4ª edição, tem contribuído, igualmente, para um maior afluxo de entradas nos Monumentos, particularmente, das populações de proximidade e de alunos das escolas, com o aumento de 57,78% de visitas de alunos das escolas, comparativamente a 2016.
Estes valores são gratificantes para todo o corpo técnico da Direção Regional de Cultura do Algarve e para os coordenadores e colaboradores destes espaços, que em conjunto, vêm trabalhando na sua melhoria e valorização, procurando ultrapassar as várias limitações que se têm verificado e encontrando meios de financiar e requalificar os monumentos que incluem candidaturas, mecenato e parcerias com outras entidades.
Conforme mensagem da Senhora Diretora Regional, Prof.ª Doutora Alexandra Gonçalves, na sua comunicação de boas-vindas a este ano, que agora começa, “a gestão e o planeamento das actividades da Direção Regional da Cultura do Algarve continuarão um caminho de empenho e dedicação. Neste compromisso com a missão, a visão e os valores deste organismo, o lema continuará a ser: “Cultura e património no Algarve, valores a reforçar e a democratizar”.